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Bahia ganha 270 quilômetros de redes de transmissão eólica, Juazeiro está na lista

Referência em energias limpas, a Bahia ganhou uma importante estrutura para o setor, com a oficialização das entregas da Concessionária Odoyá Transmissora de Energia S.A. Serão instalados mais de 270 quilômetros de linhas de transmissão e quatro subestações. O anúncio foi feito pelo governador Rui Costa.

Rui Costa destacou a participação do Governo do Estado na promoção do desenvolvimento e atração de novas empresas do segmento de energia eólica e solar. “Estamos trabalhando, inclusive, para tornar a Bahia o centro de referência de energia solar, já que, entre todos os estados brasileiros, é o que oferece maior potencial em intensidade e extensão, tanto para energia eólica como energia solar”, ressaltou...

A força dos ventos: energia eólica supera a de outras usinas no Nordeste

Reservatórios de água em níveis críticos, o Nordeste brasileiro está vivendo de vento. Desde abril, a energia eólica, produzida pela capacidade dos ventos em girar gigantes aerogeradores, é a principal fonte de geração naquele subsistema, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 

A produção de energia eólica no Brasil está batendo recorde atrás de recorde, principalmente no Nordeste. Os bons ventos nunca foram tão bem aproveitados. O Brasil tem 457 parques eólicos, 80% deles estão no Nordeste. Juntos, eles têm capacidade de produzir 11,4 gigawatts de energia eólica. É o equivalente a uma usina de Belo Monte. Esses recordes seguidos de produção de energia a partir dos ventos têm duas explicações. Primeiro, porque novos parques eólicos estão sendo colocados em operação. ..

Intercâmbio problematiza a geração de energia eólica e solar no Submédio São Francisco

O interesse e a necessidade em conhecer de perto as vantagens e prejuízos existentes na geração de energia eólica e solar na região do Submédio São Francisco, motivou a Articulação Popular São Francisco Vivo a promover, nos dias 19 e 20 de agosto, um Intercâmbio nos municípios de Sento Sé e Juazeiro, no norte da Bahia.

Participaram da atividade representantes do Irpaa, Comissão Pastoral da Terra - CPT, de comunidades tradicionais Fundo de Pasto e estudantes que no primeiro dia visitaram  experiências de geração de energia eólica e energia solar, com o objetivo de conhecer os dois modelos de implantação e identificar os principais impactos positivos e negativos, sobretudo no modo de vida local...

Bahia é o segundo maior estado brasileiro em produção de energia eólica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) constatou que a Bahia é o segundo maior estado brasileiro em produção de energia eólica, com 63 usinas em operação e mais de 1,58 GW, ultrapassando o Rio Grande do Sul, que, apesar de ter 67 usinas em operação, produz 1,55 GW. O primeiro lugar continua com o Rio Grande do Norte, com 97 usinas e 2,67 GW de potência instalada. O estado alcançou a marca na terça-feira (19), quando o Complexo Eólico Assuruá, formado por três usinas, em Gentio do Ouro, no Vale do São Francisco, entrou em operação, com capacidade instalada para produzir 68 Megawatts (MW). A perspectiva é que em maio, mais uma usina entrará em operação na região, a Assuruá VI.

“Até 2005 não tínhamos um projeto sequer de energia eólica. O Governo do Estado apostou em licenciamento ambiental para implantação dos parques e em desoneração fiscal para a atração de empresas produtoras de peças e equipamentos. São os bons ventos da Bahia combinados com o resultado de muito trabalho”, afirma o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda. A Companhia de Energias Renováveis (CER), responsável pelo empreendimento, vai inaugurar outros 194 aerogeradores, com capacidade de geração de 456 MW, no Vale do São Francisco, ainda em 2016. Na Bahia, está sob a responsabilidade da companhia 21 projetos eólicos e outros oito solar fotovoltaicos.

Os investimentos em eólica na Bahia são da ordem de R$ 18,5 bilhões em 186 usinas negociadas em leilões pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, com 4,5 GW de potência, distribuídas em 22 municípios do semiárido. Quando soma-se a esta conta o mercado livre, o número de empreendimentos sobe para 214, com um total de 4,88 GW de potência. O estado também começa a se destacar na produção de energia fotovoltaica – a partir da fonte solar – com inversões de R$ 4,2 bilhões em 32 empreendimentos instalados em cinco municípios.

Próximo leilão

A EPE habilitou 802 projetos no leilão A-5, marcado para o próximo dia 29. Ao todo serão 29.628 MW de capacidade instalada oferecido de diversas fontes, sendo a principal a eólica, com 17.131 MW oriundos de 693 projetos. Segundo a empresa, a Bahia continua concentrando uma grande quantidade de oferta de empreendimentos de energia eólica, somando 246 projetos com capacidade total instalada de 5.979 MW. O Rio Grande do Norte aparece na segunda posição, com 4.169 MW eólicos.

Na semana passada, mais de 600 quilômetros em linhas de transmissão foram arrematados pela WPR Participações LTDA., que fechou a negociação de dois lotes por R$181,6 milhões, durante o leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em São Paulo. Os lotes estão localizados nas regiões de Juazeiro, Ourolândia, Bom Jesus da Lapa, Gentio do Ouro, Ibicoara e Poções. O resultado positivo eleva o escoamento de energia, nos próximos anos, e possibilita a atração de novos negócios na região sul e oeste do estado.
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